Um leão e um urso por dia

Uma lição sobre o medo

Mencionei num post recente que o medo precisa de uma postura da nossa parte para combater tudo o que ele pretende anular na nossa vida. É certo que com a chegada dele, tudo em nós estremece, afinal ele tem esse poder de intimidar. Mas, será que vamos permanecer presos a essa intimidação ou vamos enfrentar essa afronta? Cheguei até a mencionar David e Golias.

Mas agora seria bom focarmo-nos apenas em David.

Para que ele tivesse a postura que teve perante aquele gigante, houve momentos que o conduziram e o capacitaram para tal.

Não, ele não era como os seus irmãos e nem tinha as mesmas funções ou reconhecimento. David era pastor. Coisa pouca, não é? Bem, na verdade, sempre que apareciam leões ou ursos ele depressa defendia as suas ovelhas.

Isso quer dizer o quê? Que, literalmente, ele dava o corpo ao manifesto para guardar as ovelhas de que era responsável. Essas labutas na sua vida de pastor ninguém via, apenas ele e Deus. Era inteiramente comprometido com o que fazia, não se importando se tinha reconhecimento ou não. O que lhe importava? As suas ovelhas.

A questão é a seguinte: não precisamos de mencionar ou demonstrar quantos leões e ursos (metafóricos) matamos por dia. Mas, cada vez que o medo aparece e a nossa liberdade em Cristo é condicionada precisamos continuar a viver sabendo a quem pertencemos e não permitir tais ataques.

Afinal, como é que estaremos prontos para grandes desafios se nem sobre os pequenos temos controlo? Com isto, falo em começar pelas nossas emoções e pelos nossos pensamentos. Debaixo do senhorio de Cristo, somos nós quem as controlam e não o contrário!

Ninguém vê ou sabe o que vai dentro de nós, mas quando a nossa postura se mantém a mesma e não permitimos que essas ameaças avancem… mais uma vez, revelamos a quem pertencemos e a quem luta por nós.